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Anthropos fecha a circulação ‘‘Fazendo Rastro” em Rio Verde

“Fazendo Rastro: Circuito de Arte e Cultura” é uma circulação de espetáculos teatrais com acessibilidade, bate-papos e oficinas gratuitas. O projeto tem o financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet do Ministério da Cultura com patrocínio do Instituto Sicoob.

A Anthropos Companhia de Arte finaliza a circulação “Fazendo Rastro”, na cidade de Rio Verde, localizada no sudoeste de Goiás.  Os espetáculos “Hamlet na Rua” e “Família Pitanga” vão ser apresentados nesta quinta-feira (31/10), a partir das 19h, no Parque Municipal Espelho D’Água. Após cada apresentação, o público vai poder participar de uma roda de conversa com o elenco e ainda se capacitar por meio de oficinas formativas. O objetivo é, literalmente, deixar rastro e criar um legado, por onde o projeto passar.

Segundo o encenador, Constantino Isidoro apresentar Hamlet na Rua, adaptação de um clássico de Shakespeare, é sair da zona de conforto. “Ir pra rua é nos desafiarmos e também buscarmos uma estética, uma capacidade de diálogo, que chame a atenção e que ofereça um entretenimento significativo e de importância para o público”.

De acordo com o diretor, Arilton Rocha, apresentar Família Pitanga em espaços públicos é uma oportunidade ímpar, pois a peça trata do cotidiano de uma família brasileira, que não tem conhecimento sobre finanças básicas. “O teatro na rua possibilita que qualquer indivíduo possa sentar, parar por alguns minutos, assistir e dentro das suas condições rever a própria vida”, argumenta.

Hamlet na Rua

A peça narra a trágica trajetória de Hamlet que na luta para consertar o seu mundo, ultrapassa os limites da realidade, da loucura, da ficção, do poder e do amor, provocando um rastro de graves consequências que atingem todos ao seu redor.

Um grande tapete vermelho, quatro bancos, quatro atores e quatro malas compõem o espetáculo. Os atores, num “passe de mágica”, vão contando a história de Hamlet. Um mesmo objeto vai representando várias coisas, que vão aparecendo e desaparecendo. Os personagens surgem e somem, chamando então o espectador para um jogo no qual estimula a imaginação.

“A gente traz uma linguagem, que despersonaliza a ideia de um personagem fixo. O próprio Hamlet é representado por todos os atores em cena em diversos momentos. Mas, tudo isso é feito de modo que o público consiga entender todas essas mudanças ao longo dos 50 minutos de espetáculo”, explica Constantino Isidoro.

Família Pitanga

A peça retrata o cotidiano de uma família brasileira, que não tem conhecimento sobre finanças.  Eles estão sempre no vermelho, por causa dos gastos excessivos no cartão de crédito. Até que o filho caçula tem uma solução para reverter o quadro. Ele e o empregado da família encontram uma estratégia para acabar de vez com a gastança desnecessária.

Sobre a montagem do espetáculo, Arilton Rocha, diz que a proposta é tratar de forma bem gostosa, trazendo uma leveza no texto, uma explicação pedagógica do teatro. “Levar para o público a importância de se ter uma compreensão sobre os gastos e sobre as atitudes no cotidiano”, finaliza.

Diálogos e Oficinas

“Diálogos Sobre a Encenação” é uma roda de conversa com os espectadores para explorar a percepção do público frente ao assistido, após cada apresentação. As oficinas vão acontecer, de modo separado, em ambientes públicos das escolas. Vão ser oferecidas quatro oficinas teatrais com duração de 3 horas cada. Elas vão abordar as técnicas de interpretação utilizadas na criação dos espetáculos. Essas ações formativas permitirão ampliar o intercâmbio artístico com a comunidade local.

Serviço

Assunto: Fazendo Rastro: Circuito de Arte e Cultura

Quando: quinta-feira (31/10), a partir das 19h
Onde: Parque Municipal Espelho D’Água (Rua 14, 100-312 – Parque Solar do Agreste A, Rio Verde – GO)
Mais informações: @anthroposciadearte
Entrada gratuita!

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