Por Kleber Karpov
O Festival Consciência Negra 2025 superou a marca de 100 mil visitantes durante os três dias de programação realizada na área externa do Museu Nacional da República, em Brasília. O evento, encerrado na madrugada deste domingo (23), consolidou-se como um dos maiores encontros de cultura afro-brasileira do Distrito Federal, promovido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com o Instituto Janelas da Arte.
Apenas no último dia de festividades, cerca de 30 mil pessoas compareceram à Esplanada dos Ministérios para acompanhar as apresentações finais. O palco principal recebeu nomes consagrados da música nacional, como Carlinhos Brown e a banda Psirico, além do grupo Benzadeus e artistas locais como Carol Nogueira e Dhi Ribeiro.
Avaliação oficial
O secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, celebrou o resultado e destacou o impacto das políticas públicas voltadas para a valorização da identidade negra.
“Encerramos esta edição com mais de 100 mil pessoas ocupando os espaços do Museu Nacional da República e celebrando a potência da cultura afro-brasileira no Distrito Federal. Este festival mostra, na prática, que política cultural transforma vidas quando chega ao povo com qualidade, diversidade e respeito à ancestralidade”, afirmou Abrantes.
Diversidade de atividades
Além dos shows musicais, a estrutura do festival ofereceu espaços voltados à formação e à economia criativa. A Tenda Muntu abrigou debates e rodas de conversa, enquanto a Feira Cauris e o Espaço Kitutes movimentaram o empreendedorismo e a gastronomia afro. O Espaço Kids registrou alta procura, com oficinas de percussão e contação de histórias para o público infantil.
Legado cultural
A organização do evento enfatizou que o festival cumpre o papel de manter viva a memória e a criação negra na capital. Segundo a pasta, o sucesso de público reforça a demanda por ações afirmativas contínuas e garante a ampliação do formato para as próximas edições.










