Por Kleber Karpov
A área externa do Museu Nacional da República deve receber o evento Consciência Negra 2025 entre os dias 20 e 22 de novembro. A celebração da identidade afro-brasileira é uma realização da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e do Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade, com apoio da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). O evento deve ter uma programação gratuita com grandes nomes da música negra brasileira.
A Arena Lydia Garcia deve ser o grande palco do festival. No dia 20, o público deve assistir a Alexandre Pires e Ludmilla. A programação segue no dia 21, com Mumuzinho, Timbalada e Uel. O festival deve encerrar-se no dia 22, com Benzadeus, Psirico e Carlinhos Brown. Os ingressos, que são gratuitos, devem ser retirados por meio da plataforma Sympla.
Raízes que conectam o futuro
Com o tema “Raízes que Conectam o Futuro”, o Consciência Negra 2025 deve oferecer uma programação diversa. Estão contemplados exposições, oficinas, sessões de conversa, atividades infantis, performances estéticas, feira afroempreendedora, gastronomia tradicional e vivências comunitárias. As atividades devem ocorrer sempre a partir das 19h.
O secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, afirmou que o evento deve ser um espaço de encontro e pertencimento. “O Consciência Negra 2025 será um espaço de encontro e pertencimento, que conecta ancestralidade, inovação e diversidade. Queremos transformar o centro de Brasília em um grande quilombo contemporâneo de arte, diálogo e celebração”, disse Claudio Abrantes.
Espaços temáticos e inclusão
Os espaços temáticos, como Galeria Ancestralidade Viva, Tenda Muntu, Passarela Afrofuturo, Espaço Kitutes, Feira Cauris e Espaço Infantil Raízes, devem estar ativos diariamente. As atrações e a curadoria também devem incluir atrações regionais e locais, com um chamamento aberto para artistas da cidade.
A secretária de Justiça e Cidadania do Distrito Federal, Marcela Passamani, destacou que a celebração da consciência negra deve ser uma reafirmação da igualdade racial. “Estar ao lado desta iniciativa tão potente, que valoriza a ancestralidade e promove espaços de diálogo, arte e pertencimento, reforça o papel da Sejus-DF na construção de uma cidade mais justa, plural e comprometida com os direitos de todos”, destacou Marcela Passamani.
O Consciência Negra 2025 faz parte do calendário oficial do Governo do Distrito Federal (GDF), instituído pelo Decreto nº 46.716, de 02 de janeiro de 2025.










